Veículo desgovernado invade casa e mata mulher na Pedra do Sal
A vendedora Maria
Elizete dos Santos Costa, 31 anos, morreu após ser colhida por um carro
por volta das 09h30 deste domingo (08/06) na PI 116, no povoado Pedra do
Sal, em Parnaíba. Ela estava organizando sua venda de objetos
artesanais em sua barraca quando foi surpreendida por um carro Pálio de
placas NIN 8265, de cor prata, que invadiu sua barraca levando parte da
estrutura e a proprietária que morreu na hora. Ela foi arremessada
violentamente.
Barraca danificada após invasão
O veículo era conduzido
por seu dono, o operador de máquinas Luciano Pereira da Silva, 28 anos,
que trabalha na construção da Usina Eólica. Após o acidente, moradores
se manifestaram para linchar o motorista que foi retirado do local por
uma guarnição da Força Tática, comandada pelo sargento Fabriciano
Monteiro, para realização do teste do etilômetro com a Polícia
Rodoviária Federal, onde foi constato teor acima do permitido.
Luciano Silva
Luciano disse que esteve
em uma festa onde bebeu no Bairro Morros da Mariana, município de Ilha
Grande. Ele afirmou que tomou um energético para se manter acordado; mas
dormiu ao volante e quando acordou viu a mulher morta caída no chão e
seu carro danificado. Ele saiu e as pessoas começaram a se aglomerar
para linchá-lo. Enquanto isso, o aparelho de som ficou tocando forró.
Três ambulâncias do SAMU
seguiram para a Pedra do Sal com a informação de um acidente com
múltiplas vítimas. Ao constar o ocorrido retornaram. O Pelotão de
Policiamento de Trânsito (PPTRAN) esteve no local para periciar
ocorrido. Maria Elizete deixou uma filha de 15 anos de idade órfã.
Segundo Maria da Paixão dos Santos, irmã da vítima, sua sobrinha chegou a
avisar a mãe quando o carro se aproximava e ela desceu do banquinho de
onde estava pendurando bolsas. Mas não deu tempo e foi colhida
violentamente.
Maria da Paixão, irmã da vítima
Maria da Paixão disse
que todos os dias elas vendem artesanato e que sua irmã e sua sobrinha
viviam uma pela outra. Vizinhos afirmaram que mãe e filha construíram a
barraca para venda do artesanato do qual tiravam o sustento.
Luciano Silva trabalha
na usina eólica como operador de máquinas e afirmou que a polícia que
fez o curso para operar a máquina, mas não tem carteira nacional de
habilitação. Sua esposa está grávida de cinco meses e se lamentou na
Central de Flagrantes de ter se envolvido no acidente. Ele é morador do
povoado Mororó, zona rural do município de Piracuruca. Maria da Paixão e
outros moradores do local disseram que trabalhadores da usina eólica
têm o hábito de ingerir bebida alcoólica após o trabalho e ficam
'cantando' pneu na estrada, bem como fazendo manobras perigosas, o que
os tem irritado.
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