IML e Central de Flagrantes de Parnaíba permanecem com atividades paralisadas
Funcionários suspendem serviço de remoção de corpos
em Parnaíba. Servidores decidiram paralisar as atividades após terem a
gratificação cortada. A paralisação iniciou na quarta-feira (28) e não há
previsão para retorno.
Serviço de remoção de corpos está suspenso no
IML de Parnaíba (Foto: Patrícia Andrade/G1)
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Funcionários do Instituto Médico Legal em Parnaíba,
no Litoral do Piauí, resolveram suspender as atividades e com isso o serviço de
remoção de corpos na região não está sendo realizado. De acordo com Robson
Castilho, diretor do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), a decisão de
paralisar temporariamente as atividades foi tomada na quarta-feira (28) depois
que o governo do estado decidiu cortar as gratificações dos servidores.
Ainda de segundo o diretor, o corpo de um homem,
que faleceu após ter sido vítima de acidente de trânsito no município de Buriti
dos Lopes, não foi recolhido. Em dezembro, o Instituto Médico Legal
passou uma semana sem atender ocorrências porque o único veículo usado na
remoção dos corpos estava sem combustível.
“A Secretaria de Segurança determinou o
corte de gratificações dos agentes que desempenhavam duas ou mais funções no
governo e como não vamos mais receber por este trabalho decidimos suspender o
serviço. Logo, não há servidores para recolher os corpos de vítimas de crimes
ou acidentes. Só vamos retornar o serviço quando o Governo nos der um
posicionamento”, declarou Castilho.
Escrivães e o cartório da delegação estão parados e autos de prisão em flagrantes não são realizados |
Central de
Flagrantes
Na mesma situação dos servidores do IML estão
alguns agentes da Central de Flagrantes em Parnaíba. Lá, os servidores
desempenhavam a função de policial e de escrivão e tiveram a gratificação
cortada.
“Os autos de prisão em flagrante não são mais feitos. Os agentes pararam estas atividades à meia-noite de quarta-feira. Os escrivães e o cartório da delegacia estão parados. O trabalho mantido é o de carceragem”, informou Robson Castilho.
O diretor do Sinpolpi ressaltou que com a paralisação os criminosos que forem pegos em flagrante não serão autuados e correm o risco de não serem presos.
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