sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

IML e Central de Flagrantes de Parnaíba permanecem com atividades paralisadas

Funcionários suspendem serviço de remoção de corpos em Parnaíba. Servidores decidiram paralisar as atividades após terem a gratificação cortada. A paralisação iniciou na quarta-feira (28) e não há previsão para retorno.
Serviço de remoção de corpos está suspenso no
IML de Parnaíba (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Funcionários do Instituto Médico Legal em Parnaíba, no Litoral do Piauí, resolveram suspender as atividades e com isso o serviço de remoção de corpos na região não está sendo realizado. De acordo com Robson Castilho, diretor do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), a decisão de paralisar temporariamente as atividades foi tomada na quarta-feira (28) depois que o governo do estado decidiu cortar as gratificações dos servidores.
Ainda de segundo o diretor, o corpo de um homem, que faleceu após ter sido vítima de acidente de trânsito no município de Buriti dos Lopes, não foi recolhido. Em dezembro, o  Instituto Médico Legal passou uma semana sem atender ocorrências porque o único veículo usado na remoção dos corpos estava sem combustível.
 “A Secretaria de Segurança determinou o corte de gratificações dos agentes que desempenhavam duas ou mais funções no governo e como não vamos mais receber por este trabalho decidimos suspender o serviço. Logo, não há servidores para recolher os corpos de vítimas de crimes ou acidentes. Só vamos retornar o serviço quando o Governo nos der um posicionamento”, declarou Castilho.
Escrivães e o cartório da delegação estão parados e autos de
prisão em flagrantes não são realizados
Central de Flagrantes
Na mesma situação dos servidores do IML estão alguns agentes da Central de Flagrantes em Parnaíba. Lá, os servidores desempenhavam a função de policial e de escrivão e tiveram a gratificação cortada.

“Os autos de prisão em flagrante não são mais feitos. Os agentes pararam estas atividades à meia-noite de quarta-feira. Os escrivães e o cartório da delegacia estão parados. O trabalho mantido é o de carceragem”, informou Robson Castilho.

O diretor do Sinpolpi ressaltou que com a paralisação os criminosos que forem pegos em flagrante não serão autuados e correm o risco de não serem presos.

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