62% dos presos estão em situação irregular no Piauí
OAB Nacional realizará vistoria na Penitenciária Mista de Parnaíba Juiz Fontes Ibiapina neste sábado, dia 28.
Eduarda Miranda, vice-presidente da OAB/PI |
Apesar do Piauí ser o estado com o menor índice de população carcerária
do país, ao total são 3.641 presos nas penitenciárias, abrigados em 14
unidades. Deste total, 62% são presos provisórios, que esperam por julgamentos
e enfrentam a superlotação das unidades.
Em vista de discutir e solucionar esses e outros
problemas presentes no sistema carcerário do país, que representantes
de todas as Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil se reuniram em
Teresina, nesta sexta-feira, 27, no auditório da OAB/PI, junto com a Secretaria
de Justiça do Estado, Comissão de Segurança Pública e da Coordenação Nacional
de Acompanhamento do Sistema Carcerário (Coasc), com o apoio do Governo Federal
e do Ministério Público.
Para Eduarda Miranda, vice-presidente da OAB/PI, ao
levantar os problemas do sistema carcerário, a OAB/PI tem buscado a
solução para cada um e garante continuar cobrando dos demais órgãos
interessados.
Lúcio Tadeu Santos, presidente da Comissão de Segurança Pública e Direito Penitenciário da OAB-PI |
“A OAB que levantou esses problemas, está apontando
e levando as soluções, vamos acompanhar, cobrar e continuar cobrando que é este
nosso dever para que realmente no menor espaço de tempo, o Piauí possa ter um
bom resultado. Um estado que tem uma população carceraria pequena, mas
proporcionalmente quando se fala em 62% de presos provisórios todo esse quadro
muda, então é importante olharmos com uma visão bastante preocupada sobre esse
problema”, destaca a vice-presidente da OAB/PI.
De acordo com Eduarda Miranda, vice-presidente da
OAB/PI, é preciso ser repensada a prática do sistema carcerário. Realizando,
principalmente, uma triagem dos presos, a fim de dar uma maior celeridade nos
julgamentos.
Já Lúcio Tadeu Santos, presidente da Comissão de
Segurança Pública e Direito Penitenciário da OAB-PI, acredita que as mudanças
voltadas para melhorar o sistema carcerário do país, deve melhorar,
principalmente, as revistas vexatórias em mulheres.
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