Hospitais regionais do PI acumularam dívida de aproximadamente 15 milhões
Os dados foram consolidados durante reunião realizada nessa segunda e terça, dias 23 e 24
Os 21 hospitais
regionais acumularam aproximadamente R$ 15 milhões em débitos dos meses
de julho a dezembro de 2014. Os débitos referem-se a material médico-hospitalar,
medicamentos, insumos, pessoal, combustível, telefone e outras
despesas. Os dados foram consolidados durante reunião realizada nessa
segunda e terça, dias 23 e 24 de fevereiro, entre o secretário de Estado
do Piauí, Francisco Costa, e os gestores das unidades de saúde.
Além dos diversos
débitos, os diretores se depararam com as mais diversas irregularidades.
Falta de medicamentos, de material hospitalar e alimentação,
armazenamento inadequado de material, equipamentos inadequados e, em
algumas unidades de saúde, ambulâncias paradas seja por falta de
combustível, seja por estarem danificadas.
O secretário Francisco
Costa explica, no entanto, que os repasses financeiros para o
funcionamento dos hospitais estão garantidos. “Estamos repassando os
recursos pra essas unidades de saúde, com olhar bem definido para o
exercício de 2015. Em relação ao ano de 2014, estamos em contato com as
secretarias de Administração e Fazenda, vendo a nossa capacidade de
pagamento desses débitos”, explica o secretário.
Outra situação
encontrada pelos diretores foi a redução no número de cirurgias, o que
deixava pacientes em filas de espera. Uma das primeiras ações foi
retomada do serviço, principalmente o atendimento na ortopedia, o que
zerou a fila de espera. “Em Parnaíba e Floriano, zeramos a fila de
espera nas cirurgias ortopédicas. Em Picos, reduzimos a fila em 70%”,
comenta o secretário, acrescentando “que a escala de plantão médicos
também foi regularizada”. E mais avanços já foram apresentados, como em
Parnaíba, onde os leitos da Unidade de Tratamento Intensivo(UTI) foram
reativados.
Nos 50 primeiros dias de
gestão, os diretores tinham o desafio de prestar os serviços nos
hospitais, garantindo o atendimento à população, mesmo diante dos
débitos. No entanto, Francisco reconhece que “os serviços ainda não
estão na sua plenitude e pede à sociedade compreensão, já que requer
tempo, diante das dificuldades e limitação financeira que nos
deparamos”.
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